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"Não seremos felizes sozinhos, precisamos de uma doce companhia e quando encontramos... desejaremos estar ao lado dela. Não por um momento, mas por toda a eternidade." (Celso Oliveira).

domingo, 18 de outubro de 2009

Dona de Casa



A mulher dona do lar é a maior trabalhadora do Brasil. Quando "casa" ela recebe de presente uma casa – própria ou alugada. Para ela não pode faltar à panela, fogão, pia e vassoura, são materiais eternizado na vida de quem é dona de casa.

Tem mulheres casadas que vivem uma vida de cão – ócios do ofício – acorda bem cedo e faz o café, compra o pão e prepara o desjejum para o esposo e os filhos. Pela manhã começa a rotina diária – varrer casa; lava louça, especialmente aquelas que sujaram durante o jantar da noite passada, e começa os preparativos para o almoço. É incrível como o tempo passa rápido, por mais que trabalhe mais trabalho tem.
Ela, a mulher, faz tudo direitinho e uma comida deliciosa para que o “maridão” se alimente bem quando vier para o almoço ao meio-dia. Porém, quando ele chega nota-se a grande incompreensão do ser masculino – reclama da comida, diz que a casa esta suja, briga com a mulher e diz que ela não faz nada e ainda deita no sofá com as pernas para cima e exigi que a mulher ligue a televisão.
Quando o relógio toca às duas da tarde a mulher volta para a “lida” sem tempo sequer para assistir a novela que tanto gosta. É assim, a vida da dona do lar; é difícil e vida dura.
Existem milhões e milhões delas nas casas espalhadas pelo Brasil, umas anônimas outras com pseudônimos e até com codinomes. Mas, todas são iguais, seja Maria, Antonia ou Raimunda, sofrem essa vida de “prazer”. Mas o que será que as deixam tão fortes assim? O que será que elas pensam da vida? Será que sabem o quanto são importantes na esfera da sociedade familiar?
Nada disso é revelado e às vezes se passam uma vida submissa nos lares ditadores. - Mas se vive assim é porque gostam. Poderia alguém assim dizer. Mas não é não.
O que a deixa forte é fato de ser mulher. O que a deixa sem reclamar é o amor pela família. O que a deixa cansada é a ingratidão dos que dela se beneficiam.
A dona de casa não quer somente uma casa, ela quer um lar. A casa pode ser de madeira, de tijolos, palha , papelão e até de areia se quiser, existe inúmeras formas de se estabelecer uma casa, mas o lar só tem uma receita. Precisa de amor. Carinho, compreensão. Às vezes quem sabe uma mão do “maridão” na louça, na varrida da casa e quem sabe um novo gosto na culinária.
A dona de casa pensa na vida. Na verdade são nas vidas que dependem dela. Em sua ausência o filho não vai à escola. O marido não pode trabalhar. A casa não funciona e a sociedade pára. Então, que fazer para acabar com o sofrimento da dona de casa. Extinguir essa profissão não pode, jamais!
Então o que fazer?
A dona de casa não vai mudar, mas nós podemos vê-la mais além de dona do lar. Podemos compreendê-la, entendê-la e amenizar o fardo que se tem. Só que infelizmente quase nada irá mudar. A dona de casa ainda vai varrer; passar; lavar; e o mais importante de tudo, nunca irá parar de amar. A dona de casa é a maior trabalhadora do mundo e isso vai ser difícil modificar.

                                                                                             Celso Freitas Oliveira

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