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"Não seremos felizes sozinhos, precisamos de uma doce companhia e quando encontramos... desejaremos estar ao lado dela. Não por um momento, mas por toda a eternidade." (Celso Oliveira).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Menina Mulher!

A menina da vizinha já é moça. Ela é linda, alta, cabelos negros e pele morena.

Tem tudo para viver e aprender, mas vive na pobreza, um destino que não escolheu.
Não se usou o arbítrio, apenas uma peça do acaso e da superfície da existência.
É negra e se entrega... Ela é uma moça e já sente o prazer.
É... Seu tio, seu amigo, seu primo a faz entender; um acariciar, uma mão a deslizar pelas zonas sexuais...
A menina da vizinha não quer e tem medo, chora no escuro... ... E sorri durante o dia.
Não é mercadoria, mas todo dia é usada e maltratada e, pelo pai amada.
Parece absurda essa violência no mundo.
A mãe de a mocinha evita revelar porque tem medo, muito medo; como se sofresse a dor; e quanto mais ela atrasa, mas a moça retarda.
A moça sangra pelos poros, sangra pela moral. A mãe vê e nada faz. Alguém grite para ela, pelo amor de Zeus?
Ninguém denuncia, por isso já virou rotina, e aquela menina vai sendo explorada e sem querer vai gostando e se acostumando. Ela se acostuma com o bem, se acostuma com o mal. Vive uma exploração sexual.
Tem um estatuto, tem uma lei. É, mas marginalizada vive... É vítima da razão e refém da encenação.
No acusar todos negam, até provas exploram; a menina machucada e suja, quem sabe daqui uns dias vêm à gestação?
Quem sabe a tentativa de suicídio?
Para se livrar ela fará tudo, exceto se gostar.
Ela é inteligente, aprendi tudo, vai fugir para o mundo. Lá chegará como mulher sedutora, atraente, sensual e diabólica. Sim, houve um grande progresso, não mais se fala em exploração, o termo é outro: prostituição.
É rotulada e com preço marcada.
Mentiras, drogas, pecados sem esquecer-se do álcool; não é exagero anseia, anseia o prazer pela comida, pela dormida...
Por um ponto na esquina.
Agora não é menina, é mulher, ninguém mais a chama de moça, é roxa.
A culpa causa vergonha. Da vergonha a lei tem insônia. Ela foi amparada, protegida e a família não a quis.
Sozinha vaga pelo mundo sem rumo, entregando a virtude, se é que se pode dizer assim. Mas, ela nasceu na pobreza. Pode ela parar no jornal... É só mais uma, nem merece uma foto. Na capa nunca vai sair. Quem sabe quando a roxa decidir parar de sofrer?
A vida entender? Sim, passe pelo véu de uma transformação.
É para o jornal é um número somente, para a roxa utopia.
É uma ilusão, não acontece assim!
O mundo é ruim, se explora uma menina, como não irá explorar a vida?
Essa vida que me deram sem eu pedir.
Uma afronta para o divino?
O poder de uma pecadora é grande quando se quer fazer o mal.
Para roxa as coisas são todas normais.
Hoje ela lê um jornal. Amanhã possa ser que não se precise mais.
Pode ser que não se tenha.
Pode ser que se tenha esgotado o exemplar ou quem sabe, a vida neste lugar.


                                                                                               Celso Freitas Oliveira

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Qual Escolher?


O arbítrio que recebemos nos permite fazer escolhas próprias. Sejam boas ou ruins. É por isso que somos únicos no planeta. É o poder de decisão. Isso nos torna diferente dos seres “intuitivos”. Isto nos proporciona prestígio.
O que fazer então com esse dom?
O que preciso para fazer as escolhas corretas?
É lógico que os frutos de nossas ações precisam amadurecer para serem colhidos. Uns dignos de degustar... Outros de sabores diferentes... Alguns... Fel.
Mas são sentidos essenciais da vida.
Sim, pensamentos confusos, mas reais.
Merecedor de reflexões.

                                                                                      Celso Freitas Oliveira





quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mente Aprisionada I

 Enquanto inúmeras pessoas sofrem as mazelas das sociais, nossos “representantes” vedam os olhos a “abrem as pernas” para a injustiça.
Não há uma maior evidência referente “à falta de sabedoria” de uma raça a questão da política penitenciária. Política que busca se integrar com os preceitos dos direitos humanos, mas antes de continuar a discorrer, pergunto a você leitor:



- Que humanos são esses?

Certamente quando nos referimos a um preso - e não reeducando como erroneamente se chamam por aqui, pois cadeia não reeduca ninguém (é um título de politicagem) - não estamos nos referindo aos revolucionários ideológicos, ou a estudantes tentando vencer um regime militar, ou simplesmente pessoas agraciadas com o desenvolvimento mental incompleto (digo ,pois são inocentes); lembre-se, são pessoas que vivem e convivem!
Possuem instinto carnal e diabólico. São conscientes e detentoras do arbítrio. Pessoas infringindo as leis, os direitos alheios; simplesmente sem compaixão do próximo. Vive em prol de anseios pessoais e individuais; de suas dependências por ele adquiridas.
Não é preciso alertar neste momento os absurdos cometidos; a palavras mal ditas; as mentiras. É preciso perguntar agora...

- Que tipo de humanos estamos assegurando direitos?

                                                                                               Celso Freitas Oliveira

domingo, 18 de outubro de 2009

Dona de Casa



A mulher dona do lar é a maior trabalhadora do Brasil. Quando "casa" ela recebe de presente uma casa – própria ou alugada. Para ela não pode faltar à panela, fogão, pia e vassoura, são materiais eternizado na vida de quem é dona de casa.

Tem mulheres casadas que vivem uma vida de cão – ócios do ofício – acorda bem cedo e faz o café, compra o pão e prepara o desjejum para o esposo e os filhos. Pela manhã começa a rotina diária – varrer casa; lava louça, especialmente aquelas que sujaram durante o jantar da noite passada, e começa os preparativos para o almoço. É incrível como o tempo passa rápido, por mais que trabalhe mais trabalho tem.
Ela, a mulher, faz tudo direitinho e uma comida deliciosa para que o “maridão” se alimente bem quando vier para o almoço ao meio-dia. Porém, quando ele chega nota-se a grande incompreensão do ser masculino – reclama da comida, diz que a casa esta suja, briga com a mulher e diz que ela não faz nada e ainda deita no sofá com as pernas para cima e exigi que a mulher ligue a televisão.
Quando o relógio toca às duas da tarde a mulher volta para a “lida” sem tempo sequer para assistir a novela que tanto gosta. É assim, a vida da dona do lar; é difícil e vida dura.
Existem milhões e milhões delas nas casas espalhadas pelo Brasil, umas anônimas outras com pseudônimos e até com codinomes. Mas, todas são iguais, seja Maria, Antonia ou Raimunda, sofrem essa vida de “prazer”. Mas o que será que as deixam tão fortes assim? O que será que elas pensam da vida? Será que sabem o quanto são importantes na esfera da sociedade familiar?
Nada disso é revelado e às vezes se passam uma vida submissa nos lares ditadores. - Mas se vive assim é porque gostam. Poderia alguém assim dizer. Mas não é não.
O que a deixa forte é fato de ser mulher. O que a deixa sem reclamar é o amor pela família. O que a deixa cansada é a ingratidão dos que dela se beneficiam.
A dona de casa não quer somente uma casa, ela quer um lar. A casa pode ser de madeira, de tijolos, palha , papelão e até de areia se quiser, existe inúmeras formas de se estabelecer uma casa, mas o lar só tem uma receita. Precisa de amor. Carinho, compreensão. Às vezes quem sabe uma mão do “maridão” na louça, na varrida da casa e quem sabe um novo gosto na culinária.
A dona de casa pensa na vida. Na verdade são nas vidas que dependem dela. Em sua ausência o filho não vai à escola. O marido não pode trabalhar. A casa não funciona e a sociedade pára. Então, que fazer para acabar com o sofrimento da dona de casa. Extinguir essa profissão não pode, jamais!
Então o que fazer?
A dona de casa não vai mudar, mas nós podemos vê-la mais além de dona do lar. Podemos compreendê-la, entendê-la e amenizar o fardo que se tem. Só que infelizmente quase nada irá mudar. A dona de casa ainda vai varrer; passar; lavar; e o mais importante de tudo, nunca irá parar de amar. A dona de casa é a maior trabalhadora do mundo e isso vai ser difícil modificar.

                                                                                             Celso Freitas Oliveira

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sentidos Opostos

Existem muitas coisas que se pode lutar e confrontar de forma justa e numa batalha de possíveis vitórias. Mas, no percurso da vida precisamos ter em mente dois sentimentos distintos, porém confundidos por muitos corações:




 Amor e Paixão!

Quando o ser estar dominado por estes fenômenos tudo se torna em nada e nada se torna em tudo. Os opostos ficam mais contrários ainda e as reações e ações são imprevisíveis. Não é a toa que muitos tentam se esquivar e passam toda a existência negando os sentimentos, prendendo-se em realidades vazias e nas percepções sem esperanças.
                                                                                       Celso Freitas Oliveira

domingo, 11 de outubro de 2009

INFINITOS MILAGRES. UM QUESTIONAMENTO



Na travessia do mar vermelho multidões andaram em terras em meio expansão do oceano. Podemos analisar essa veracidade em algumas visões. Para os cristãos é um real milagre, sem questionamento e tudo foi realizado mediante manifestação de fé e a ordem de Deus. Para aqueles sem fé pode se tornar um mistério. Histórias contadas, sendo uma razão para a busca de conhecimento humano; e para um ateu de coração simplesmente um mito contado por seus ancestrais e que em nada contribuem na vida. Apenas mito.
Para mim, seja o que for algo aconteceu.
Uma história a ser contada para alguém que está em busca de dúvidas na existência de um ser divino. Eu prefiro acreditar que foi um milagre. Acho que sou homem de fé com conceito científico.
Ao estudar não é difícil acreditar em tal relato. Saber o que é fictício ou não. Racional ou irracional no passado, basta somente estudar os fenômenos do presente de outro passado. Tomando como exemplo alguns acontecimentos vemos que a travessia do mar vermelho realmente pode ter acontecido, mas não concordo em chamá-lo de milagre, pois a dimensão do fato não excede os milagres que vemos concretamente nos dias atuais.
Agora será que o povo e médicos hebreus acreditariam que uma simples brincadeira com o DNA poderia resultar na organização de algo denominado de clone. Clone de animais - racional ou/e irracional;
Que uma simples bolinha pesando menos de 3 quilos poderia destruir cidades, e milhões e milhões de vidas deixando uma herança de destruição por séculos; tudo isso sem necessidade da ajuda de um anjo destruidor e a intervenção do ser divino. É de se imaginar que se o povo romano tivesse tido um pouco mais de fé, a história contada nos livros seria bem diferentes da que sabemos e vivemos.
Será que seria covardia citar o fato de que o homem alcançou um astro celeste e de forma incompreensiva pisou no solo - “lunático”.
O milagre de superar a barreiras, projetar naves que podem ultrapassar as camadas da atmosfera, flutuar em pleno espaço. Será que isso sim não é um milagre? Parece que não é mais necessário despertar uma grande fé para acreditar na travessia do mar vermelho.
O milagre de ver uma semente ser plantada e em tempos tornar-se uma pequena plantinha que no passar dos anos crescerá e frutos deliciosos que são de extremo valor para o homem irão cair apenas com o soprar do vento – é um mistério que por mais esclarecedor do mundo não convence a simplicidade de um milagre.
Então se sabe que existem inúmeros milagres, porém um único questionamento:
Em quais deles acreditar que tem a mão divina?
Na travessia do mar vermelho não se tem dúvidas da inspiração não-carnal, contudo as demais são mistérios.
Por isso vive-se um questionamento quase que incompreendido. Independente de crença ou fé ele vai permanecer por muitos e muitos milagres.

                                                                            Celso Freitas Oliveira

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Violência Noturna



 Era mais um dia como de sempre. Saía às 22 horas da faculdade. Cansado e acabado de um dia muito estressante de trabalho. Chegando em casa deito-me para descansar, se é que se pode dizer que apenas 5 horas dormindo seja um descanso. Uma noite de descanso era tudo que eu queria, eu poderia dá a vida para uma noite bem dormida. Mas fui injustiçado pela face da realidade “a violência noturna que se dissipa como nuvem sobre o território nacional- e naquela noite estava na rua de minha casa.
Eu morava numa cidade muito pacata, nada haver com outras localidades desenvolvidas ou violentas – em nada se parecia com o Rio de Janeiro que os meios de comunicação divulgavam- porém eu pude sentir naquele momento como algumas pessoas das favelas vivem, sentem-se em meio tiroteio, em balas voando entre os espaços.
Ao deitar-me para repousar escuto simplesmente um gritar perto de minha casa. Não um gritar de alegria, mas de desespero. Uma mulher – sozinha e inocente – estava sendo assaltada em frente minha porta – não se podia fazer nada, senão ficar apreensivo e rogar para que o divino tivesse piedade daquela inocente. Era somente uma preliminar para o que estava para vim naquela noite que não teria fim.
Aquela mulher que era apenas uma vítima de assalto, no amanhecer seria apenas um desenho feito por uma barra de giz. Acho que teria um pesadelo se eu pudesse dormir naquela noite - vivia uma realidade que só conhecia nos noticiários de TV. Nunca dei audiência para isso, mas aquela cena oferecida no palco de minha rua, não podia ser modificada, eu não tinha o controle, ninguém tinha o controle.
Como um som de alento se escuta a sirene de uma viatura soar bem longe, uma distância bem suficiente para o antagonista se livrar da punição. Mas esse antagonista era parecido como os que aparecem nos cinemas, à diferença é que a arma era de verdade, a munição de verdade e o seu dispara doía muito. Eu os ouvia. Via a procura da polícia nas esquinas das ruas e quintais da vizinhança. Sentado ainda pensei que tudo seria um grande pesadelo. Um pesadelo com os olhos abertos. É bem provável que os “mocinhos” tenham conseguido prender o antagonista, mas o que importa isso para a família daquela que estar desenhada na rua com um giz? Mesmo que se clame justiça não se trará a vida de mais uma inocente; isso se assemelha como um doce que se dá para a criança quando se quer acalentá-la de um incessante choro. Mas assim que o doce acabar mais uma vez ela voltará a lamentar.
A violência noturna é assim, ontem foi na rua de minha casa. Amanhã será na do vizinho. Não tem explicação. E sempre terá alguém que não conseguirá dormir uma noite de sono. Seja ouvindo, vendo ou sentindo os efeitos da realidade.
                                                Celso Freitas Oliveira

domingo, 4 de outubro de 2009

A BUSCA PELO AMOR





Alguns se sentem perdidos neste mundo e sem propósito algum.

É bem provável que você não seja um desses, mas duvido muito que não tenha sentido a sensação de falta de controle pessoal. Isto resulta da história de vida que se inicia desde o planejamento de uma criação - nascimento.

Às vezes pensamos que o amor chegou tarde de mais em nossas vidas. Certamente a longa espera pela felicidade destrói o coração e causa insegurança no surgimento de uma perspectiva de amor. Mas será que existe a época certa para encontramos – ou sermos encontrados - por um grande amor?

Essa indagação é o que vem tirando o sossego de muitas pessoas. O amor não deve ser forçado, sequer manipulado. É certo que as falsas impressões poderão camuflar a pura realidade. Quem sabe ser mais eficiente ainda. Trazermos uma sensação de segurança, quando na verdade nos encontramos num alicerce mais instável que areia.

                                    CELSO FREITAS OLIVEIRA

         Acesse: www.riobrancosud.blogspot.com


VIDA E PROPÓSITO


Somos vivos na esfera de uma terra.

Terra que muitas vezes é sem mapa, sem direção...

Mas que tem amor.

Amor que protege! Amor que ama.

Ama de verdade sem distinção.

Sou um morador dessa esfera;

Sou um amante nesta terra;

Que se dedica numa era de paixões.

Sou um que vivo para viver em teu prazer.

Ama esta terra. Amo esta esfera. Pois nela você se encontra.

Se encontra em meus braços;

Braços de amor que envolve todo seu corpo.

Seja nas noites de frio;

Seja nas noites de calor

Lá eu estarei

Lá em ficarei.

Minha esposa.



Celso Freitas Oliveira